quinta-feira, 16 de setembro de 2010

José Manuel de Castro apoia Marinho e Pinto

A sociedade actual encontra-se em rápida mutação.
Tal é a premissa que todos aplaudem alegremente como benfeitoria indiscutível.
Mas não é, pelo menos em absoluto.
A transformação tem no seu bojo muito de negativo e o que é pior, absolutamente destrutivo.
No plano do Direito também. Direi, ainda mais destrutivo.
A actual democracia é uma democracia doente que MENORIZA o Direito.
Uma tão simples evidência, todos os dias anunciada aos quatro ventos pelos média, é paradoxalmente aplaudida pelo povo que nem se apercebe que está a cavar a sua própria sepultura no que aos seus direitos concerne, e por mais incrível que pareça, por muitos juristas!
Também na advocacia, á semelhança de muitos outros sectores da sociedade, nos últimos 30 anos floresceu e estabeleceu-se um establishment com a sua organização, influência, poder.
A. Marinho Pinto veio mexer com esse establishment. A partir daí tinha garantidamente dias muito difíceis pela frente. É de qualquer manual elementar de ciência politica.
Não importa que tudo quanto o Bastonário diz sobre o ensino do Direito, o acesso á profissão, o futuro e o presente da advocacia, a magistratura, as férias judiciais, as oficiosas, o sistema judicial seja basicamente a  verdade que toda a gente há anos diz com mais ou menos ênfase!
O que importa é que o Bastonário saia porque provocou rupturas, (claro)”convulsões (evidente) e mais uma série de putativas turbulências.
O que interessa é um novo Bastonário que traga a “pacificação” (ora bem) para voltarmos ao radioso e calmo futuro do faz de conta, dos interesses do establishment defendidos, em ultima instância, se a tanto nos levar a santa lei do mercado e do lucro desenfreado, a um ensino e a uma advocacia típica do Terceiro Mundo.
Mas como a nossa classe é composta por Homens e Mulheres que Pensam, creio que tal não sucederá.
Votar em A. Marinho Pinto é agora mais que nunca essencial!
Pelas razões em suma expostas, o Bastonário conta com o meu voto!

José Manuel de Castro