Exm.º Sr. Dr. Marinho Pinto,
Agradeço o seu mail e, sinceramente, esperava a sua recandidatura o que muito me congratula e me dá esperança de ter alguém, como o actual Bastonário, que, contra tudo e todos, tem tentado arrumar a casa e sobretudo fazer da advocacia uma profissão decente e que seja olhada com admiração pela sociedade.
Tenho tido o cuidado de ver e analisar a postura de outros nomeadamente de alguns elementos que compõem o Conselho Distrital que, sistemática e repetidamente, colocam engulhos e obstáculos na gestão corrente da Ordem servindo de exemplo o sistemático chumbo dos orçamentos nas Assembleias gerais da Ordem.
Aliás, posso-lhe dizer que ao actual Presidente do CDL, por algumas vezes, tive o ensejo de lhe demonstrar o meu desagrado pela postura que o mesmo tem tido para com os órgãos da Ordem nomeadamente do conflito em aberto com o Dr. Marinho Pinto.
Sei e conheço o seu trabalho na alteração das mordomias que alguns funcionários vergonhosamente detinham ou deterão na Ordem fruto de uma gestão "de mãos largas" efectuada pelos anteriores Bastonários.
Sei e conheço os interesses de muitos Colegas na formação e não só...
Vi e li com atenção os orçamentos e concordo em absoluto aquilo que o Dr. Marinho Pinto fez em cortar despesas espúrias e sem qualquer razão de ser submetendo á votação um orçamento de rigor e austeridade que é necessário a uma Ordem q se debate com muitos e variados problemas dessa ordem financeira.
Concordo em absoluto com a revisão do Estatuto da Ordem e a alteração do regime de incompatibilidades de forma a impedir a vergonha que se passa ao nível da promiscuidade entre a politica e a advocacia que já tem sido falada em todos os órgãos de comunicação social nomeadamente no Expresso pelo MST, por si e pelos Colegas á excepção daqueles que vivem "á babugem" dos partidos e dos políticos e que são muitos.
Penso que quem exerce a Advocacia não pode ser nunca deputado nem titular de outros cargos de natureza pública como tem acontecido fazendo com que a política condicione os advogados e que estejam submetidos, directa ou indirectamente, á politica e que tudo isto seja mais um factor de potencialização da escandaleira e da corrupção a que temos assistido em Portugal de forma vergonhosa com o beneplácito do sistema judicial leia-se do MP e dos Juízes mais interessados na defesa dos seus interesses corporativos do que na administração da justiça.
Num passado recente, tivemos um Bastonário, Dr. Rogério Alves, que era a provedor dos juízes: defendia mais os juízes do que defendia os Advogados. E disso lhe dei conta. Basta ver a posição assumida na questão das férias dos magistrados que continua a ser uma vergonha nacional sobretudo tendo em linha de conta os atrasos na administração da justiça que, cada vez mais, se acentua pese embora as novas tecnologias existentes, os Citius, as notificações efectuadas pelos mandatários and so one...
Para quando o estabelecimento de prazos para os magistrados proferirem decisões em tempo útil, colocando-os num plano de paridade com os outros intervenientes processuais? Como pode andar um processo (muitos) mais de dez anos em 1ª instância? Quem acredita neste sistema lento e turbulento que existe em Portugal e que é um dos factores do nosso atraso?
Por isso, espero que o Colega saiba transmitir as suas posições nesta recandidatura e que consiga atingir o seu desideratum contra os poderosos do sistema mais televisivos e com apoios de outra índole.
Conto consigo para transformar a Ordem e a advocacia numa profissão digna e reconhecida pela população.
Os meus cumprimentos,
Luís Carvalho Neves – Lisboa
Agradeço o seu mail e, sinceramente, esperava a sua recandidatura o que muito me congratula e me dá esperança de ter alguém, como o actual Bastonário, que, contra tudo e todos, tem tentado arrumar a casa e sobretudo fazer da advocacia uma profissão decente e que seja olhada com admiração pela sociedade.
Tenho tido o cuidado de ver e analisar a postura de outros nomeadamente de alguns elementos que compõem o Conselho Distrital que, sistemática e repetidamente, colocam engulhos e obstáculos na gestão corrente da Ordem servindo de exemplo o sistemático chumbo dos orçamentos nas Assembleias gerais da Ordem.
Aliás, posso-lhe dizer que ao actual Presidente do CDL, por algumas vezes, tive o ensejo de lhe demonstrar o meu desagrado pela postura que o mesmo tem tido para com os órgãos da Ordem nomeadamente do conflito em aberto com o Dr. Marinho Pinto.
Sei e conheço o seu trabalho na alteração das mordomias que alguns funcionários vergonhosamente detinham ou deterão na Ordem fruto de uma gestão "de mãos largas" efectuada pelos anteriores Bastonários.
Sei e conheço os interesses de muitos Colegas na formação e não só...
Vi e li com atenção os orçamentos e concordo em absoluto aquilo que o Dr. Marinho Pinto fez em cortar despesas espúrias e sem qualquer razão de ser submetendo á votação um orçamento de rigor e austeridade que é necessário a uma Ordem q se debate com muitos e variados problemas dessa ordem financeira.
Concordo em absoluto com a revisão do Estatuto da Ordem e a alteração do regime de incompatibilidades de forma a impedir a vergonha que se passa ao nível da promiscuidade entre a politica e a advocacia que já tem sido falada em todos os órgãos de comunicação social nomeadamente no Expresso pelo MST, por si e pelos Colegas á excepção daqueles que vivem "á babugem" dos partidos e dos políticos e que são muitos.
Penso que quem exerce a Advocacia não pode ser nunca deputado nem titular de outros cargos de natureza pública como tem acontecido fazendo com que a política condicione os advogados e que estejam submetidos, directa ou indirectamente, á politica e que tudo isto seja mais um factor de potencialização da escandaleira e da corrupção a que temos assistido em Portugal de forma vergonhosa com o beneplácito do sistema judicial leia-se do MP e dos Juízes mais interessados na defesa dos seus interesses corporativos do que na administração da justiça.
Num passado recente, tivemos um Bastonário, Dr. Rogério Alves, que era a provedor dos juízes: defendia mais os juízes do que defendia os Advogados. E disso lhe dei conta. Basta ver a posição assumida na questão das férias dos magistrados que continua a ser uma vergonha nacional sobretudo tendo em linha de conta os atrasos na administração da justiça que, cada vez mais, se acentua pese embora as novas tecnologias existentes, os Citius, as notificações efectuadas pelos mandatários and so one...
Para quando o estabelecimento de prazos para os magistrados proferirem decisões em tempo útil, colocando-os num plano de paridade com os outros intervenientes processuais? Como pode andar um processo (muitos) mais de dez anos em 1ª instância? Quem acredita neste sistema lento e turbulento que existe em Portugal e que é um dos factores do nosso atraso?
Por isso, espero que o Colega saiba transmitir as suas posições nesta recandidatura e que consiga atingir o seu desideratum contra os poderosos do sistema mais televisivos e com apoios de outra índole.
Conto consigo para transformar a Ordem e a advocacia numa profissão digna e reconhecida pela população.
Os meus cumprimentos,
Luís Carvalho Neves – Lisboa